Anastácia, a santa popular brasileira
28 de maio de 2021
Em meados de 1740, chegou ao Brasil o navio negreiro Madalena trazendo 112 pessoas escravizadas no Congo. Delminda, uma das mulheres aprisionadas, foi vendida e estuprada, dando a luz à Anastácia, uma menina negra de olhos azuis. A beleza de Anastácia despertou o interesse de senhores de escravos. Valente, a menina se recusava a se deitar com eles e se opunha com bravura às opressões sofridas. Para silenciá-la, colocaram em Anastácia uma máscara de ferro que ela usou por toda a vida. A máscara, chamada de Máscara de Flandres, era colocada nos escravos para impedir que eles ingerissem terra, já que essa era uma das formas que os escravos achavam para dar fim à vida de sofrimento. A resistência de Anastácia diante da violência sofrida incentivou a resistência de outras pessoas escravizadas. Além disso, Anastácia era curandeira, e ajudava os doentes com suas mãos milagrosas. Ela chegou inclusive a salvar a vida do filho de um fazendeiro que a estuprou. Com os constantes estupros e espancamentos que sofreu, Anastácia não viveu muito tempo. Seus restos mortais foram sepultados na Igreja do Rosário, mas sumiram após um incêndio. A crença popular na santidade de Anastácia já existia, mas aumentou ainda mais após o incêndio. Hoje, diversas entidades solicitam a beatificação de Anastácia ao Papa. O “Consagrado à Escrava Anastácia” é celebrado no dia 12 de maio, a fim de solicitar pedidos de cura à “santa popular” brasileira.
1)Leitura;
2)Você já havia ouvido fala de Anastácia, a escrava Santa do Brasil?
3) Qual sua opinião sobre a escravidão?
Eu não conhecia a história dela. Eu acho a escravidão muito ridícula, só porque eles tem uma cor diferente ficar batendo neles isso é muito horrível. Mateus de Oliveira Siniski 5°A